Olhar para o passado sempre nos traz boas recordações e, principalmente, como enxergávamos o futuro. Como era a vida nos anos 60, 70, 80 e 90?
Vamos começar com algo muito simples, algo que a maioria dos jovens não faz a mínima ideia: as fichas dos telefones públicos. A cada intervalo de tempo, havia necessidade de depositar fichas e mais fichas. E se a conversa fosse interrompida?
Quem mudava o canal na TV sem controle remoto? As crianças, claro e numa época que só havia quatro emissoras.
E as pesquisas? Não havia repositórios acadêmicos, Google Scholar, bibliotecas virtuais…
Pesquisas rápidas? Não havia Siri. Talvez isso seja muito antigo… e quanto ao ano 2000? Tínhamos Myspace em vez de Facebook, iPods em vez de iTunes e Gameboys em vez do Switch. Agora, pense em 2050. Como será a tecnologia? A tecnologia percorreu um longo caminho e temos indivíduos curiosos, inovadores e criativos que possibilitaram o acesso à tecnologia.
Nos últimos dois anos, as habilidades criativas tiveram alta classificação nos relatórios do LinkedIn e do Fórum Econômico Mundial – apenas para citar alguns. É exatamente por isso que estudos recentes classificaram a criatividade como uma das principais habilidades necessárias no futuro. Sabemos que muitos empregos do futuro ainda serão criados como muitos desaparecerão. De acordo com o “Center for the Future of Work”, na próxima década, vários novos empregos surgirão e “se tornarão os pilares do futuro do trabalho”. É importante notar que este relatório afirma que “nossa maior qualidade como humanos é nossa curiosidade”. Da curiosidade, a compreensão e a resolução de problemas por meio da criatividade.
É por isso que é vital incutir criatividade e curiosidade nas nossas atividades acadêmicas e incutir a autonomia da aprendizagem ao longo da vida.
Em 2019, o LinkedIn “usou dados exclusivos para determinar as habilidades que as empresas mais precisam em 2019. Essas são as habilidades que seu chefe e o chefe de seu chefe consideram mais valiosas, mas têm dificuldade em encontrar – e as habilidades que mais o ajudarão a atender melhor seus clientes e clientes.” Como resultado, o Linkedin classificou a criatividade como a habilidade número 1 em 2019 e 2020.
De acordo com a análise de dados do LinkedIn, em 2019 – em plena pandemia do COVID-19 – as empresas buscavam mais essas soft skills: